Somos o Quatroloscinco – Teatro do Comum, grupo de teatro belo horizontino que mantém trabalho continuado de pesquisa e prática artística pautado na criação coletiva e na dramaturgia autoral contemporânea. Buscamos uma cena focada na atuação como presença e nas formas de relação com o espectador.
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TRAJETÓRIA
O Quatroloscinco – Teatro do Comum estreou em novembro de 2007, no Projeto Laboratório: Textualidades Cênicas Contemporâneas, promovido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com a performance Descaminho (2007), realizada no Teatro Francisco Nunes e no Parque Municipal.
Em junho de 2008, o grupo venceu o 9º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto com a cena curta É só uma formalidade (2008), livremente inspirada em 'Sólo los giles mueren de amor', de Cesar Brie. Por sua repercussão, a cena se apresentou em Belo Horizonte; Ipatinga (MG); Festival de Diamantina (MG); Festival de Esquetes de Cabo Frio (RJ), onde foi premiada nas categorias Melhor cena e Melhor texto; V Congresso Brasileiro de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (MG); e Mostra Contemporânea de Arte Mineira, no SESC Pompeia (SP). Desta cena surge o espetáculo É só uma formalidade (2009), que aprofunda a pesquisa do grupo sobre teatro latino-americano e criação coletiva. O espetáculo repercutiu nacionalmente e foi considerado pela crítica como "uma das mais entusiasmantes produções teatrais do ano" (Jornal Hoje em Dia).
De outubro a novembro/2009, o grupo participou do projeto de intercâmbio com a Cia Clara (MG) e o Grupo Piollin (PB). A parceria com a Cia. Clara também resultou na co-criação do espetáculo Nada Aconteceu (2010), com direção de Anderson Aníbal. Em 2010, o Quatroloscinco se firmou efetivamente na cena teatral mineira e alcançou outros estados. Participou de 9 festivais de cunho nacional e internacional (entre eles o 10º FIT-BH e o 3º FIAC-Bahia). É só uma formalidade foi apontada como destaque do Fringe/Festival de Curitiba, pela Folha de S. Paulo. Também foi indicada a 5 prêmios Usiminas/Sinparc, incluindo Melhor Espetáculo e Melhor Texto, vencendo a categoria Melhor Atriz Coadjuvante.
Em 2011, É só uma formalidade participou de festivais e mostras em 8 estados do país. No mesmo ano estreou o espetáculo Outro Lado (2011), que obteve repercussão nacional e figurou entre os melhores espetáculos da Revista Bravo!; venceu o Prêmio Mixsórdia 2011 na categoria Artes Cênicas; e concorreu a 4 prêmios Usiminas/Sinparc, incluindo Melhor Texto e Melhor Espetáculo.
Em 2012, o Quatroloscinco comemorou 5 anos de trabalho, circulando pelo país com o Prêmio Funarte Myriam Muniz. Também realizou a Viagem Teatral SESI-SP por 18 cidades, e representou o Sudeste no Mambembão 2012 – Mostra Funarte do Teatro Nacional. Neste ano, Outro Lado participou de 7 festivais nacionais, e abriu a primeira edição do Trema – Festival de Teatro de Grupo do Recife.
Em 2013, participou de diversos festivais pelo país com suas peças e publicou o livro com os textos de Outro Lado e É só uma formalidade, pelo Selo Questão de Crítica. Também realizou circulação estadual pelo Prêmio Cena Minas e participou da I Bienal Internacional de Teatro da USP. O grupo estreou Get Out! (2013) que também foi publicado em livro, e participou do Festival Internacional de Teatro Unipersonal do Uruguai. A peça concorreu ao Prêmio Copasa/Sinparc nas categorias Melhor Texto e Melhor Ator.
Em 2014, o grupo estreou Humor (2014), com temporadas em BH e Rio. Pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz, foi realizada circulação de espetáculos e oficinas por 4 estados do país. Circulou por festivais como Porto Alegre em Cena, Floripa Teatro, FIT-BH, FIT Dourados e Festival Nacional de Vitória. Humor venceu os prêmios de Melhor Cenário e Melhor Iluminação no II Prêmio Copasa/Sinparc, e seu texto foi publicado em livro, pela Editora Javali. Em novembro, realizou mostra de repertório e oficinas no SESC Belenzinho, SP.
Em 2015, o Quatroloscinco esteve em festivais como Feverestival, Fentepp, Festivale, Festival Nacional de Juiz de Fora e Virada Cultural de BH. Também se apresentou nas Nevadas Internacionales de Teatro de Bariloche/ARG. Em outubro, estreou Ignorância (2015) na Funarte MG e no Teatro João Ceschiatti - Palácio das Artes. E em novembro realizou mostra de seu repertório em João Pessoa/PB.
Em 2016, o grupo participou do Festival do Monólogo Latinoamericano de Cienfuegos (Cuba), publicou o livro de Ignorância e realizou uma série de oficinas de dramaturgia. Ignorância ocupou a Funarte SP pelo edital Cena Aberta e circulou por outros festivais e mostras do país. Em setembro estreou Fauna (2016), o sexto espetáculo de repertório, e em dezembro participou do Festival de Artes Escénicas de La Plata/ARG. O grupo também dirigiu o espetáculo de formatura do Cefart/Palácio das Artes, Litoral (2016), texto de Wajdi Mouawad, tradução inédita montada pela primeira vez no Brasil.
Em 2017, o grupo comemorou 10 anos de trabalho realizando uma mostra inédita de seu repertório em Belo Horizonte, além de oficinas, núcleos de criação e encontros com artistas convidados. Ignorância foi indicado a 6 prêmios Copasa/Sinparc, vencendo na categoria Melhor Atriz e a circulação dos espetáculos se manteve por festivais do interior e do país.
Em 2018, Fauna representou Minas Gerais no Sesc Palco Giratório, maior projeto de circulação de artes cênicas do Brasil, com apresentações em 32 cidades do país, participou do Mirada - Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos (SP) e do Festival Bahía Teatro, em Bahía Blanca (Argentina).
Em 2019, o grupo cumpre temporada de Fauna no Sesc Pompeia, em São Paulo. Também realiza as comemorações de dez anos de É só uma formalidade com três temporadas em Belo Horizonte, e circula com Fauna em mostras e festivais no interior de Minas e em Santa Catarina. Em outubro, estreia seu sétimo espetáculo, Tragédia (2019), em parceria inédita com o diretor e cineasta Ricardo Alves Jr., convidado para dirigir o trabalho, com temporada na Funarte MG.
Em 2020, participa do VAC-Verão Arte Contemporânea com Tragédia e lança o livro com a dramaturgia da peça pela Editora Javali. A peça é indicada a seis categorias no Prêmio Usiminas/Sinparc, conquistando a de Melhor Atriz. Com o início da pandemia, impedido de fazer teatro presencialmente, o grupo cria o projeto Quatroloscinco em Leitura, que produziu vídeos experimentais para a internet a partir de releituras da dramaturgia dos seus espetáculos. Participa da Mostra Nacional de Teatro de Ipatinga com apresentação online e ao vivo de Tragédia.
Em 2021, ainda em pandemia, o grupo mantém a produção de vídeos do projeto Quatroloscinco em Leitura e lança o web-documentário Desmontagem: Fauna, em parceria com o Sesc SP. Também participa do projeto Em casa com o Sesc, apresentando Tragédia ao vivo e online, e da Virada Cultural de BH, com uma nova produção do projeto Quatroloscinco em Leitura. Realiza intercâmbio virtual com o grupo Teatro da Pedra (São João del Rei/MG), pelo projeto Mirar - Encontro de Grupos de Teatro.
Em 2022, o grupo inicia as comemorações de 15 anos e retorna às atividades presenciais com apresentações de seu repertório em Belo Horizonte, Itabira, Itabirito, São João del Rei, Itajaí/SC e São Paulo. Tragédia participa do FIT - BH, do Festival Nacional de Teatro Toni Cunha e realiza temporada no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. O Grupo é homenageado no FIT-BH através da exposição itinerante de fotografias de Guto Muniz, que destacou grupos mineiros em datas comemorativas.
Em 2023, de março a maio, é realizada a Mostra Quatroloscinco 15 Anos, com apresentações do repertório, oficinas, bate-papos, leituras dramáticas e produção de um filme documentário. Em abril, o grupo participa pela primeira vez da Mostra Oficial do Festival de Curitiba, com Tragédia. Realiza intercâmbio criativo com o Grupo Magiluth (PE) em duas etapas: a primeira como residência no CPT_Sesc Consolação (SP), em junho, e a segunda como temporada do espetáculo Apossinarmológuissi (2023), em novembro, no Sesc 24 de Maio (SP). Também produz o Encontro Comum, série de 3 experimentos cênicos a partir do encontro com os diretores Sara Rojo, Eid Ribeiro e Ricardo Alves Jr. O espetáculo Ignorância circula pelo interior de São Paulo através do projeto Sesi Viagem Teatral. A peça Fauna participa dos festivais Dulcina (Brasília) e Festivale (São José dos Campos), além de circular pelo interior de MG através do projeto Trilha Cultural BDMG.
Em 2024, o grupo comemora os 15 anos do espetáculo É só uma formalidade com temporada na Funarte MG. Em julho, estreia o espetáculo Luz e Neblina (2024), em mais uma parceria com o diretor Ricardo Alves Jr., a convite do Palácio das Artes para encerrar a Mostra Fellini, que recebeu cerca de mil espectadores no Grande Teatro. Também circula com Fauna e Ignorância pelo interior de MG, através de projetos aprovados na Lei Paulo Gustavo e na Lei Estadual de Incentivo à Cultura.
Em sua trajetória, o grupo já esteve em 88 cidades de 21 estados brasileiros, Uruguai, Argentina e Cuba. Toda a dramaturgia do grupo está publicada em livros.